Criar uma Loja Virtual Grátis
Enquete
Você gosta de matemática?
Sim!
éé...?! mais ou menos...
Não!
Ver Resultados



ONLINE
2





Baixe o Flash Player para executar...


Total de visitas: 152740
Ciência na Idade Média


Ciência no mundo islâmico

Islamic MedText c1500.jpg

Os físicos muçulmanos colocaram mais ênfase em experimentos do que os gregos. Isso levou ao desenvolvimento de um método científico inicial no mundo muçulmano, no qual o progresso foi feito na metodologia, começando com os experimentos de Ibn al-Haytham (Alhazen) na ótica nos anos 1000, em seu Book of Optics.

O desenvolvimento mais importante do método científico foi no uso de experimentos para distinguir entre um conjunto de teorias científicas concorrentes geralmente com uma orientação empírica. Ibn al-Haytham é também considerado como o pai da ótica.

O grande desenvolvimento árabe sofre uma profunda interrupção a partir do século XIII e o período de obscuridade intelectual se estende até o século XIX. E quanto ao século XX, há uma única exceção que é a Turquia, "que, por isso mesmo, teve de aproximar-se do Ocidente".


 

Ciência na Europa Medieval

Estudo da REFRAÇÃO da luz por uma lente esférica, por Robert Grosseteste, c. 1250.

A educação e o aparecimento da ciência na Europa dependeu de dois fatos importantes: - No século VIII o surgimento das escolas que eram monacais (anexas a uma Abadia), episcopais (anexas as catedrais) e palatinas (anexas a corte). Essa última no final do século VIII foi bastante significativa, pois nela o ensino era público e se ensinava as sete artes liberais: o trívio (gramática, retórica e dialética) e o quadrívio (aritmética, geometria, astronomia e música).

- No século XII a Igreja Católica criou a Universidade e no século XIII elas se espalham pela Europa. A união da filosofia greco-romana com as Universidades européias a partir de um novo espírito mais voltado para experiência iniciará a ascensão intelectual da Europa.

Inicialmente em Oxford, mas depois também em Paris e no resto da Europa, as concepções cientificas de Aristóteles foram submetidas a severa critica.[27] Essas duas Universidades passaram a criticar a ciência antiga representada por Aristóteles, com relação a sua dintinção entre mundo supra-lunar e mundo sub-lunar, sua metodologia apenas formal e não empirica, sua concepção geocentrica do cosmo e com a teoria do impetus explicaram de maneira diferente o movimento dos corpos. Expoentes dessa nova forma de pensar são Robert Grosseteste, Roger Bacon, os membros do Calculadores de Merton College, Jean Buridan e Nicole Oresme.

Por isso, o historiador da ciência Thomas Kuhn afirma que a mudança de paradigma que possibilitou a revolução científica não se deu no Renascimento, mas na própria Idade Média: "o que parece estar envolvido aqui é a exploração por parte de um gênio das possibilidades abertas por uma alteração do paradigma medieval. Galileu não recebeu uma formação totalmente aristotélica. Ao contrário, foi treinado para analisar o movimento em termos da teoria do impetus (...). Jean Buridan e Nicole Oresme, escolásticos do século XIV, que deram à teoria do impetus as suas formulações mais perfeitas, foram, ao que se sabe, os primeiros a ver nos movimentos oscilatórios algo do que Galileu veria mais tarde nesses fenômenos."

Oficialmente a ciência tal qual a conhecemos começa com Galileu, pois seu método é o de geometrizar a natureza. Ciência não é apenas técnica, não é apenas experiência, mas é segundo o método de Galileu: é matematizar a experiência. Os livros de história da filosofia e história da ciência são unânimes em atribuir a sua pessoa a honra de ser o pai da ciência moderna.

Entretanto, é muito significatvo que Thomas Kuhn considere que a escolástica seja precursora do moderno método cientifico.